Vitor Dias sublinha que o texto do Expresso não tem comas e deixa implícito que não sabe se ele reproduz o que está no livro ou se é apenas uma interpretação sintética do seu conteúdo sem excessos de preocupação a sensibilidades só perceptíveis por exegetas.
O livro já começa a estar à venda e é fácil avaliar se Vítor Dias tem ou não razão. Tal reacção pela forma excessiva passa a ser um dado com muito interesse porque confirma indirectamente o "retrato" das vivências internas do aparelho do PCP de há 20 anos feitas no livro e que parece terem resistido ao tempo.
Devido à difícil leitura transcrevo algumas partes:
"... quero afirmar que esta referência é uma descarada invensão e uma monumental falsidade que absurdamente me procura atingir bem como ao meu camarada Ruben de Carvalho e à memória do infelizmente já falecido meu camarada Luís Sá. atinge directamente (e a dois outros meus muito estimados amigos e camaradas, um dos quais infelizmente já falecido).
"... jamais tive quaisquer relações de cumplicidade política ou de concertação de opiniões, acções e iniciativas com o grupo a que Raimundo Narciso se refere e que ele confessadamente integrava (o mesmo valendo para quaisquer outros grupos que porventura tenham existido ou movimentado fora das regras normais de funcionamento do PCP)."
Não tem sequer um pingo de vergonha de estar a escrever o que sabe serem mentiras?
ResponderEliminarConsegue viver consigo próprio e fazer uma coisa destas?